28 de março de 2024

Calcular taxas de juros de financiamento imobiliário?

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Você está pensando em financiar um imóvel? Então, saber tudo sobre as taxas de juros é um passo fundamental. Confira neste texto tudo sobre o assunto. 

Quando falamos sobre taxas de juros de financiamento imobiliário, é comum surgirem algumas dúvidas. Isso ocorre porque, no geral, essas taxas são flutuantes e variam de acordo com o tipo de serviço de financiamento que você escolheu. 

Mas, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é tão difícil se informar sobre os tipos de taxas que temos em um financiamento de imóveis. Com algumas informações, já é possível ficar por dentro do assunto e começar o planejamento para que o seu financiamento ocorra sem maiores transtornos. Vamos lá? 

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Financiamento imobiliário: como funciona?

Neste tipo de modalidade, o comprador não precisa ter o valor integral para adquirir o imóvel. Uma instituição empresta uma quantia e firma um compromisso de pagamento posterior com o comprador. 

Os pagamentos do financiamento são mensais. O valor dessa mensalidade pode ser definido como uma possibilidade de as pessoas que ainda não possuem condições de arcar com o valor integral de um determinado imóvel dividirem esse pagamento em diversas parcelas. Esses pagamentos podem se estender por vários anos.

O mercado de financiamentos muda a todo o instante. Por isso, sempre surgem novos programas, sejam eles públicos ou privados, que têm o objetivo de incentivar as pessoas a comprarem as suas casas. 

Atualmente, eles podem ser divididos em diferentes tipos. Os principais deles são: 

SFH (Sistema Financeiro de Habitação)

É o sistema de financiamento imobiliário mais comum entre os brasileiros. Os recursos provenientes do SFH podem ser utilizados para a compra, a reforma ou a construção de um imóvel. 

SFI (Sistema Financeiro Imobiliário)

Ao contrário do SFH, está direcionado a cidadãos com necessidades específicas, que não estão previstas nos demais sistemas. 

Casa Verde e Amarela

O programa Casa Verde e Amarela é o programa que substituiu o famoso “Minha casa, minha vida”. Ele consiste em uma tentativa do Governo Federal de facilitar o acesso de parte da população à moradia. Lançado em 2020, o público alvo do programa é formado por famílias de baixa renda. Para isso, irá disponibilizar subsídios com o valor de até R$ 140 mil para a compra de um imóvel.

Taxas de juros de financiamento imobiliário: como funciona? 

A primeira coisa que você deve saber é que a conta que define o valor de uma parcela envolve algumas variáveis. Algumas delas são: Renda mensal familiar, valor de entrada, utilização ou não do FGTS no valor de entrada, prazo de financiamento imobiliário, taxa de juros, idade do interessado e valor do imóvel. 

O segundo passo é escolher qual das duas formas de amortização de parcelas você vai escolher: a Price, na qual as parcelas são sempre iguais no decorrer do financiamento e a SAC – sistema de amortização constante, na qual os valores de parcelas são sempre decrescentes porque os juros sempre serão calculados em cima do saldo devedor restante. 

Mas quais taxas são essas? É a quantia que vai servir como uma espécie de “comissão” para quem está te emprestando dinheiro. No geral, elas são calculadas com base em taxas definidas pelo governo. 

Como, por exemplo, a Selic (taxa básica de juros). Quanto mais baixas elas ficam, mais as taxas de financiamento tendem a cair. Com esse crédito mais barato, o consumidor consegue financiar um imóvel de um padrão maior que antes.

Para fazer o cálculo de maneira correta, vamos dar um exemplo simples para você: 

Uma pessoa está fazendo um financiamento imobiliário de R$ 400 mil que será pago em 360 vezes com juros de 10% ao ano, e amortização de R$ 1.111,11. (R$ 400 mil dividido por 360).  

Os juros devem ser somados à parcela, os quais correspondem a 10% e que serão divididos em 12 meses. Então temos:

10 × 12 / 100 = 0,0083% ao mês

R$ 400 mil × 0,0083% = R$ 3.320,00

R$ 3.320,00 + R$ 1.111,11 = R$ 4.431,11

A esse valor total ainda pode ser adicionado as taxas de seguro e de administração do financiamento. Para definir o cálculo com uma fórmula exata, podemos fazer: 

“Valor financiado = [{1 – (1+ taxa de juros) – prazo}/ juros] x valor da prestação”. 

Para quem não tem muita familiaridade com os números, pode usar um dos simuladores que são mais usados é o da Caixa Econômica Federal. Ele é bem completo e simples de usar. Clique aqui para visitar a página do simulador.

Assista também a esse vídeo que fala um pouco mais sobre as taxas de juros de financiamento imobiliário:

Que tal agora, saber um pouco mais sobre as vantagens e desvantagens de financiamento imobiliário?

Vantagens dos financiamentos imobiliários

O financiamento imobiliário não atrai somente compradores que desejam realizar o sonho da casa própria, mas também investidores que desejam obter lucro com o imóvel. No primeiro caso, a vantagem é nítida: a concretização de um objetivo e a oportunidade de não pagar mais aluguel.

Já na segunda situação, o investidor também conta com uma vantagem, que está relacionada à valorização do imóvel com o passar do tempo. Além disso, após comprar o imóvel, ele pode rentabilizar a propriedade de várias formas, como por meio da locação ou da revenda.

Além disso, o financiamento imobiliário se mostra bastante vantajoso porque permite, logo após a aprovação, a habitação imediata do imóvel – exceto em casos em que o imóvel é comprado ainda na planta. 

Desvantagens dos financiamentos imobiliários

As vantagens são evidentes, mas os compradores precisam ficar atentos ao processo de financiar um imóvel. Isso porque um financiamento consiste em uma dívida, que pode perdurar por muitos anos. Desse modo, é necessário ter certeza de que será capaz de arcar com os custos.

Para isso, o interessado deve avaliar todos os pontos referentes ao financiamento imobiliário antes de assinar o contrato, como o valor e a quantidade de parcelas, as condições de pagamento, entre outros. O planejamento financeiro é um item essencial nessa etapa, já que será capaz de avaliar se o comprador pode ou não se comprometer com a dívida.

As taxas de juros de financiamento imobiliário no Brasil são muito altas? 

Muitas pessoas, antes de fechar um financiamento imobiliário, se perguntam se vale ou não a pena optar por esse caminho. Muito desse questionamento vem do fato de que, como todos os setores, o imobiliário também tem uma variação de vantagens conforme o cenário econômico do país regride ou progride. 

Mas, se você ainda está em dúvida, saiba que o mercado imobiliário tem características muito sólidas. 

Em 2020, especialmente em decorrência da pandemia de covid-19 e das mudanças de comportamento ocasionadas pelo isolamento e pelo distanciamento social, o mercado imobiliário viu suas vendas crescerem exponencialmente. De acordo com dados da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o setor finalizou o ano com alta de 9,8% nas vendas.

E as previsões continuam otimistas para 2021. Nesse cenário, a Cbic projeta um crescimento entre 5% e 10% do mercado imobiliário neste ano em comparação com a alta registrada em 2020. A expectativa é que, mesmo com um leve aumento, as taxas de juros dos financiamentos imobiliários se mantenham em patamares baixos. 

Por isso, pode sim ser hora de pensar em investir neste mercado e aproveitar o momento para fazer negócios. Com certeza, você não estará sozinho. 

Somente no último ano, quase 427 mil imóveis foram financiados, o que representa um aumento de 43,2% em relação a 2019, que contabilizou quase 298 mil unidades financiadas. Nesse cenário, a pesquisa mostra que todos os estados brasileiros registraram aumento no número de financiamentos imobiliários.

Os resultados foram incentivados, entre outros fatores, pela extrema relevância dada aos imóveis – devido às medidas de isolamento e de distanciamento social – e pela queda histórica da taxa básica de juros. A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), fechou o ano de 2020 no patamar de 2% ao ano. 

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O que achou sobre as taxas de juros de financiamento imobiliário? 

Agora que você já sabe que existem diferentes formas de começar a investir no mercado imobiliário, bem como os passos e os cuidados necessários para fazer uma boa escolha, nos conte o que você achou desse conteúdo.

Deixe sua opinião na caixa de comentários abaixo e, em caso de dúvidas, sugestões ou elogios, não hesite em se expressar.

Para conteúdos semelhantes, a indicação é conferir os demais artigos do Blog da Arbo, que tratam sobre inúmeros assuntos relacionados ao mercado imobiliário.

Aqui é possível, por exemplo, descobrir quando o financiamento imobiliário é uma escolha e quais são as principais vantagens e desvantagens de investir em imóveis.

Conheça, também, a Central de Ajuda da Arbo, que pode te auxiliar em diversas questões do dia a dia, como o passo a passo para a emissão da segunda via de faturas e indicações dos melhores provedores de internet nas principais cidades do Brasil.

E, para começar a investir no mercado imobiliário com o pé direito, visite o Portal da Arbo. O site reúne imóveis de diferentes tipos em centenas de cidades do país e, com certeza, existe uma opção perfeita para você.

autor danilo brandão
Danilo Brandão

Danilo Brandão é jornalista com mais de 5 anos de experiência em produção de conteúdo para o mercado imobiliário. É redator, revisor e editor do Blog da Arbo, além de ser responsável por outras frentes dentro da empresa.

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