21 de novembro de 2024

Número de inquilinos inadimplentes recuou em janeiro

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No Giro pelo Brasil, trazemos as atualizações do nosso Índice de Inadimplência Locatícia com dados de janeiro e mostramos que quem está em busca de um imóvel para locação em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo poderá sentir no bolso o impacto da valorização do aluguel.

Também destacamos quais são as três cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil desde maio do ano passado.

No Giro pelo mundo, falamos da valorização expressiva do aluguel em países como Portugal e Canadá.

Boa leitura!

Número de inquilinos inadimplentes recuou em janeiro

Inadimplência Locatícia recuou em janeiro

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica Arbo divulgou os números referentes a janeiro, indicando uma queda nos casos de inadimplência em comparação com o mês anterior.

Em média, o índice registrou 3,56% no primeiro mês de 2024, marcando uma diminuição de 0,26 pontos percentuais em relação a dezembro do ano anterior, quando alcançou 3,82%.

Entretanto, ao analisar a situação por estado, surgem disparidades significativas. Sergipe continua liderando com a maior taxa de inadimplência locatícia, atingindo 26,77%, cerca de sete vezes a média nacional. Já o Amapá se destaca com a menor taxa, registrando apenas 1,26%.

Amazonas e Pará figuram entre os estados com maiores proporções de inquilinos em atraso, com índices de inadimplência de 14,54% e 7,09%, respectivamente.

No que diz respeito ao tipo de imóvel, a análise revela padrões interessantes. 

Notadamente, os imóveis residenciais de aluguel acima de R$ 13 mil apresentaram a maior taxa de inadimplência, com 5,33%, enquanto os aluguéis entre R$ 2 mil e R$ 3 mil registraram a menor taxa, de apenas 2,24%.

Clique aqui para saber mais sobre a inadimplência na sua região.

Aluguel segue em alta

Quem está em busca de um imóvel para locação em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo sente no bolso o impacto da valorização dos preços, segundo o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR).

Os dados divulgados nesta última quarta-feira, 07, revelam um aumento significativo no IVAR, registrando um crescimento de 4,34% sobre o mês anterior, quando o índice apresentou um decréscimo de 1,16%.

Nos últimos 12 meses, o acumulado do IVAR é de 7,60%.

O IVAR mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais em quatro capitais brasileiras e, em três delas, a variação no preço do aluguel foi positiva.

Porto Alegre viu sua variação mensal saltar de -0,10% para 9,86%, enquanto São Paulo registrou um aumento de -1,62% para 3,66%. No Rio de Janeiro, a variação mensal cresceu de -3,30% para 1,29%. 

Em contrapartida, Belo Horizonte se destacou por apresentar uma redução nos valores de aluguéis, com a taxa passando de 0,68% para -0,16%.

Vitória é capital com o metro quadrado mais caro do país desde abril do ano passado

Vitória, a capital do Espírito Santo, continua a ostentar o título de capital brasileira com o metro quadrado mais caro do país para venda residencial, conforme revelado pelo índice FipeZap de janeiro de 2024.

A cidade ultrapassou São Paulo em abril de 2023 e, desde então, esta é a 10ª vez consecutiva que a capital capixaba se mantém no topo do ranking entre as capitais.

Segundo os dados divulgados em janeiro, o preço dos imóveis residenciais disponíveis para venda teve uma valorização de 0,85% na capital capixaba, elevando o preço médio do metro quadrado para R$ 11.013.

🏖️ Entre as 50 cidades monitoradas, Balneário Camboriú lidera desde março de 2022

Ao analisar todas as cidades contempladas pelo Índice FipeZap, é interessante notar que o ranking das três cidades com o metro quadrado mais caro do país permanece inalterado desde o índice referente a abril do ano anterior. Balneário Camboriú lidera a lista, seguida por Itapema (SC) e Vitória (ES).

Vale ressaltar que a “Dubai brasileira”, como Balneário Camboriú é conhecida, ocupa o topo do ranking como cidade com o metro quadrado mais caro do Brasil desde março de 2022, quando superou São Paulo.

Atualmente, o metro quadrado em Balneário Camboriú está avaliado em R$ 12.822, enquanto em Itapema é de R$ 12.660.

🏠 Imóveis de um quarto são os mais caros

Com base nas informações do índice, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas foi de R$ 8.750/m². 

Os imóveis de um dormitório se destacaram com um preço médio de venda relativamente mais elevado, atingindo R$ 10.306/m². Esse valor contrasta com o preço médio mais baixo observado entre unidades com dois dormitórios, que foi de R$ 7.868/m².

Capitais do Sudeste registraram aumento no número de vendas

Com base em dados do GeoBrain, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) elaborou um relatório que oferece insights sobre a evolução do Valor Geral de Vendas (VGV) de lançamentos e vendas nas capitais do Sudeste, comparando os resultados de 2023 com os de 2022. O estudo analisou os resultados acumulados até outubro do ano passado.

Em Belo Horizonte, os lançamentos registraram uma alta substancial de 44%, enquanto as vendas tiveram um aumento de 35%. Já no Rio de Janeiro, as vendas subiram 2%, porém os lançamentos apresentaram uma queda significativa de 35%.

Na capital paulista, os lançamentos mostraram um crescimento de 15%, acompanhados por uma alta de 23% nas vendas. Enquanto isso, em Vitória, houve um crescimento expressivo de 83% nos lançamentos e um aumento de 9% nas vendas.

Número de inquilinos inadimplentes recuou em janeiro

Lisboa tem o valor do aluguel mais caro da Europa

A flexibilização das regras de imigração em razão da escassez de mão de obra qualificada em Portugal gerou uma demanda excessiva de moradia, colocando o valor do aluguel nas alturas.

Com uma média de aluguel mensal de € 2.500, o equivalente a R$ 13.000, Lisboa ultrapassou cidades conhecidas pelo alto custo de moradia, como Paris e Amsterdã. Os aluguéis aumentaram 50% em cinco anos.


Enquanto isso, os preços de imóveis para compra dobraram no mesmo período. Atualmente, Lisboa ocupa o segundo lugar das cidades europeias com o preço mais caro de imóveis disponíveis para compra, ficando atrás de Paris e superando Milão.

Aluguel também fica mais caro no Canadá

Um relatório da Canada Mortgage and Housing Corporation (CMHC) revelou um aumento significativo nos preços de aluguel em Windsor este ano, gerando preocupações para inquilinos em busca de moradia na região.

De acordo com o relatório, os preços de aluguel registraram um aumento de 4,5% para unidades de um dormitório e de 6,5% para unidades de dois quartos ao longo do ano de 2023.

O estudo também destaca que os novos inquilinos pagarão mais do que aqueles que já alugaram um imóvel anteriormente.

Enquanto o aluguel médio para imóveis já ocupados girou em torno de US$ 1.000, uma unidade desocupada está sendo alugada por cerca de US$ 100 a mais por mês.

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Até a próxima edição! 

Número de inquilinos inadimplentes recuou em janeiro

Ellen Ramos Cardoso
Ellen Ramos Cardoso

Ellen é jornalista e traz consigo uma bagagem que combina experiências em agências de comunicação, assessoria e jornais. É responsável pelos conteúdos aqui do blog e da Arbo 360º, com o compromisso de ajudar gestores e imobiliárias a descomplicar suas rotinas e impulsionar os resultados.

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