Chegou a primeira segunda-feira útil do ano, e com ela, a primeira edição da nossa newsletter!
Animado para o que 2024 reserva para você e para sua imobiliária?
No nosso “Giro de notícias pelo Brasil”, destacamos o tempo médio que um imóvel demora para ser alugado na cidade de São Paulo e qual é o tipo de garantia locatícia mais escolhido pelos proprietários.
Também falamos sobre a valorização dos imóveis por temporada no litoral paulista e dos imóveis disponíveis para venda em algumas cidades do litoral catarinense.
No “Giro de notícias pelo mundo”, mostramos quais são as cidades mais caras para morar, além de um breve panorama do que esperar de países como Estados Unidos e China.
Boa leitura!
84 dias é o tempo máximo que um imóvel demora para ser alugado em São Paulo
A Pesquisa de Valores de Locação Residencial do Secovi-SP, divulgada no final de 2023, com dados referentes ao último mês de novembro, trouxe alguns dados interessantes sobre velocidade de locação e garantias utilizadas na cidade de São Paulo no período analisado.
🤝Tipos de garantia
Entre os tipos de garantia mais populares, o depósito de três meses de aluguel foi o mais escolhido pelos proprietários dos imóveis.
Nos contratos assinados em novembro, 45% deles usaram essa garantia.
O fiador ficou em segundo lugar, correspondendo a 39,5% das garantias dos contratos.
Além disso, cerca de 14% dos proprietários optaram pelo seguro-fiança, enquanto outros tipos de garantias locatícias representaram 1,5% dos contratos.
🗓️Tempo de locação
O Índice de Velocidade de Locação, que mede o tempo estimado que um imóvel vago demora para ser alugado, revelou que o período médio de ocupação variou entre 35 e 84 dias.
Casas e sobrados foram os tipos de imóveis mais ágeis na locação, levando de 35 a 60 dias para serem alugados.
Em contrapartida, os apartamentos apresentaram um ritmo mais gradual e demoraram, em média, até 84 dias para serem alugados novamente.
💰Valor do metro quadrado
A pesquisa do Secovi-SP também mostrou o valor médio do metro quadrado de locação.
Para imóveis com um dormitório e estado de conservação considerado bom, o metro quadrado variou entre R$26,45 a R$53,15.
Para imóveis com dois dormitórios, o metro quadrado variou entre R$24,25 a R$44,69.
Para imóveis com três dormitórios, o metro quadrado variou entre R$21,33 a R$41,09.
Aluguel por temporada valorizou até 900%
Quem trabalha com locação por temporada, principalmente em no litoral brasileiro sabe que janeiro tem alta demanda e, consequentemente, valorização do aluguel?
Você sabe o quanto o aluguel por temporada valorizou na sua região nos últimos anos?
No litoral paulista, segundo o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), a valorização dos imóveis por temporada chegou a até 900% em 2023.
🏖️Litoral Sul apresentou maior valorização
O litoral Sul de São Paulo, composto por cidades como em Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém, foi a região com maior aumento no aluguel por temporada.
A valorização de 900% foi observada em casas de dois dormitórios e a diária saltou de R$300 para R$3.000.
Para os apartamentos de apenas 1 quarto, os preços subiram de R$345 para R$1.950, correspondente a um aumento de 465%. Já nos apartamentos com 2 quartos, a diária passou de R$550 para R$1.744, o que equivale a uma valorização de 217%.
🏝️Litoral norte e central também tiveram valorização significativa
Em cidades como Guarujá, Santos e São Vicente, na região central do litoral paulista, os apartamentos de dois e três quartos dobraram de preço, atingindo, em média, R$1.133 e R$1.560, respectivamente.
Já nos apartamentos de quatro dormitórios houve um acréscimo de 238% e o valor da diária chegou a R$2.707.
No litoral norte, composto por cidades como Ubatuba, Bertioga, São Sebastião e Ilhabela, os apartamentos de um quarto tiveram uma valorização de 351%. O valor da diária para esse tipo de imóvel pode chegar a até R$1.850.
40% das cidades mais caras do Brasil estão em Santa Catarina
Na notícia anterior, mostramos o quanto o aluguel por temporada no litoral paulista aumentou no último ano, mas o litoral catarinense também merece destaque quando o assunto é valorização de imóveis.
Entre as 10 cidades com o metro quadrado de venda mais caro do país, 4 delas estão no litoral catarinense, que têm vivido um boom imobiliário nos últimos anos.
🤑Balneário Camboriú lidera no estado e no país
De acordo com o Índice Fipezap de Venda Residencial, Balneário Camboriú tem o metro quadrado mais caro do país.
No acumulado dos últimos 12 meses, a valorização da cidade foi de 11,43% e o valor médio do metro quadrado chegou a R$12.575.
Em seguida, destacam-se as cidades de Itapema, Florianópolis e Itajaí, conforme detalhamento abaixo:
➡️Itapema
- O metro quadrado chegou ao valor de R$12.292.
- A valorização nos últimos 12 meses foi de 19,58%.
➡️Florianópolis
- O metro quadrado chegou ao valor de R$10.746.
- A valorização nos últimos 12 meses foi de 12,78%.
➡️Itajaí
- O metro quadrado chegou ao valor de R$10.462.
- A valorização nos últimos 12 meses foi de 14,72%.
Cidades mais caras para morar
Segundo o Índice de Custo de Vida Mundial da Economist Intelligence Unit (EIU), o custo médio de vida em todo o mundo registrou um aumento de 7,4% em 2023.
A pesquisa, conduzida entre agosto e setembro do ano passado, considerou uma lista de 200 produtos e serviços em 173 das principais cidades globais, chegando à classificação das cidades mais caras para morar.
Entre as dez cidades mais caras, quatro estão na Europa, três nos Estados Unidos e outras três na Ásia.
Zurique e Cingapura lideram o ranking das cidades mais caras.
Na cidade suíça, que em 2022 ocupava a sexta colocação, o alto custo de vida é atribuído à valorização do franco suíço em mais de 10% em relação ao dólar.
Nova York, Genebra, Hong Kong, Los Angeles, Paris, Tel Aviv, Copenhagen e São Francisco também se destacam na lista.
🪙Cidades mais baratas
De acordo com o ranking da EIU, Damasco, capital da Síria, permanece como a cidade mais barata, apesar de ter acumulado um aumento de 321% na média de preços em moeda local ao longo do ano.
Mercado internacional deve enfrentar juros e congelamentos
Enquanto o Brasil prevê uma taxa básica de juros em apenas um dígito até o fim de 2024, demais países do mundo esperam um mercado imobiliário congelado e com juros altíssimos. Vamos entender o cenário?
🧊Estados Unidos em era glacial
Com o setor estagnado, o país vive uma das maiores taxas de hipoteca da geração – impactando no acesso a imóveis e gerando as piores estatísticas das últimas quatro décadas. Agora, é necessário 40% de toda a renda de uma família para conseguir uma casa nos Estados Unidos.
📉Queda na Nova Zelândia
Depois de experimentar um crescimento do setor durante a pandemia, a Nova Zelândia deve enfrentar um ano com imóveis mais caros. Só em 2023, metade das hipotecas em aberto foram refinanciadas, acarretando no aumento dos juros para 20% no próximo ano, segundo estimativas.
💪China em recuperação
Ainda sofrendo com uma crise iniciada em 2021, o mercado imobiliário chinês tenta se reerguer. Porém, especialistas apontam que serão necessários anos e mais anos para que o país alinhe a oferta de habitações com a baixa procura – influenciada pelo envelhecimento populacional.
Ano novo, vida nova!
Com a chegada de um novo ano, renovam-se as esperanças e as oportunidades de recomeçar.
Nessa época, traçamos metas, fazemos promessas e planejamos um ano repleto de conquistas e sucesso.
E, se você deseja ter uma imobiliária de sucesso em 2024, um dos principais pilares é elaborar um planejamento imobiliário, que aponta os caminhos e estratégias necessárias para atingir os objetivos.
No vídeo a seguir, destacamos o passo a passo para criar o seu planejamento imobiliário. Assista agora.
_________________________________________
Confira as últimas notícias no blog da Arbo e nos siga nas redes sociais para receber conteúdos sobre o dia a dia da imobiliária.
Youtube | Instagram | Facebook | Linkedin
Até a próxima edição!