Chegou essa época do ano: o mês de dezembro é marcado por momentos de parar o que estamos fazendo, analisar os últimos meses e tentar entender as possibilidades para os que virão.
E aqui na Arbo Superlógica não é diferente. Por isso, estudamos e buscamos colher insights exclusivos para potencializar o seu negócio e você já entre em 2024 atualizado e preparado.
Descubra as 5 principais tendências do mercado imobiliário para 2024 e saia na frente da concorrência.
Inteligência artificial para imobiliarias
2023 foi o ano que ouvimos e falamos sobre inteligência artificial. Cada vez mais disseminada, a tecnologia passa a ser mais aplicável no nosso dia a dia. No mercado imobiliário, uma das grandes possibilidades do uso de IA é com chatbots humanizados.
Você pode estar se questionando se a IA é a melhor ferramenta, uma vez que busca um atendimento humanizado. Porém, a primeira interação entre os leads e seus corretores pode ser mais natural e precisa com a NPL, um ramo da IA que se trata de Processamento de Linguagem Natural, que busca entender e interpretar as interações nos atendimentos.
Com uma ferramenta de IA dando apoio ao seu pré-atendimento, sua performance comercial pode ser alavancada.
Veja alguns exemplos do que é possível fazer com um chatbot na sua imobiliária:
- Assistência na Busca de Imóveis: Um chatbot alimentado por IA entende as preferências do usuário em termos de localização, tamanho, orçamento e em outros critérios usando a sua base de imóveis disponíveis e ofertando o melhor imóvel.
- Agendamento de Visitas: Os chatbots podem ser programados para receber leads que desejam agendar visitas e realizar o pré-atendimento de acordo com a agenda dos seus corretores.
- Atualizações no andamento do processo: A IA pode ser usada para fornecer atualizações em tempo real sobre o status de transações, andamento dos processos de compra e venda, e outras informações relevantes, mantendo os usuários informados e engajados.
Selic a 1 dígito em 2024
Segundo o último informativo da CBIC , de 23 de agosto de 2023, “apesar de ainda estar muito elevada, o ciclo de afrouxamento monetário deverá levar a Selic a 12% a.a. no final de 2023 e a 9,25% no final de 2024, conforme a Pesquisa Focus, realizada no final de julho/23, pelo Banco Central”.
Caso o cenário positivo se confirme, uma queda na taxa de juros impacta diretamente o mercado imobiliário, impulsionando diretamente o acesso ao crédito.
Ainda que essa seja uma visão bem positiva, há análises mais críticas.
O DataZap, em uma carta ao mercado, prevê que dois riscos que podem afetar o mercado em 2024. O primeiro risco é relacionado à política monetária dos Estados Unidos, que pode afetar a valorização do real e a inflação brasileira – e vale lembrar que a Selic é usada para controlar a inflação no país. Já o outro risco apontado refere-se ao novo arcabouço fiscal, que ainda está em aprovação no Congresso.
No entanto, é sempre válido ressaltar que a Selic é suscetível ao cenário macroeconômico. Por isso, essa análise só pode ser feita com as informações que temos hoje.
DREX: moeda pode alavancar a tokenização
Em março de 2023, o Banco Central anunciou uma possível moeda digital regularizada pelo Banco. E foi em agosto que fomos apresentados ao Drex, a criptomoeda brasileira.
De acordo com o Bacen, o Drex é a representação digital do real, tendo o mesmo valor e mesma aceitação do real tradicional. E aqui vale explicar que a principal diferença do Drex para outras criptomoedas é exatamente isso: ela é regularizada pelo banco de um país – no caso, do Brasil.
A transação financeira imobiliária pela tokenização no Brasil ainda é pequena. Porém, com essa nova tecnologia, podemos ver mais possibilidades com segurança e agilidade em contratos digitais e transações online.
Por exemplo, uma pessoa poderá usar o Drex para completar uma transação de imóvel tokenizado.
Mas vamos dar um passo atrás: tokenizar é permitir que um imóvel possa ser dividido em cotas e que essas cotas possam ser vendidas e compradas. Ou seja, um imóvel que vale 1 milhão de reais pode ser dividido em 10 partes de 100 mil reais e vendido em fatias. Os novos donos terão, pelo menos, 10% do imóvel, tanto para lucros quanto para despesas. E toda essa operação de compra e venda poderá ser gerenciada através da moeda digital com a tokenização com praticidade operacional.
Minha Casa Minha Vida: programa segue em alta
A importância do Minha Casa Minha Vida para o mercado imobiliário já era dada em 2023 e essa é uma tendência que continua forte para o próximo ano. Em uma publicação oficial, no dia 23 de Novembro, o governo federal prevê pelo menos 187,5 mil novas unidades em vários municípios em todo o Brasil.
Ainda mais importante do que os investimentos que já eram esperados, a expectativa para 2024 é que o governo siga com o estudo de uma nova faixa de renda, para atender famílias com renda mensal de até R$12 mil ao mês.
Coliving e Hot Bedding: o desapego das novas gerações em dividir moradia
O mercado de moradia compartilhada, já tem um amplo mercado no Brasil e não é, necessariamente, considerado tendência. Mas tem uma nova expressão em inglês que nosso vocabulário imobiliário pode aderir: o Hot Bedding, ou cama quente.
Com mais aderência com o público jovem e universitário, consiste em compartilhar, isso mesmo, a cama. O Hot Bedding vem ganhando força em centros urbanos, onde a demanda por aluguel é alta e os valores também. Já é uma tendência em grandes centros, como Austrália, Canadá e Pequim.
Muito provavelmente sua imobiliária não vai aderir ao hot bedding e alugar camas, mas pode se atentar ao modelo de coliving e às demandas dos públicos jovens.
Curtiu as tendências para o mercado imobiliário em 2024? Tem alguma tendência que não citamos? Deixe nos comentários.