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Nesta edição, trazemos insights do que têm impulsionado o mercado imobiliário em Goiânia, dados que indicam que a construção civil está ganhando fôlego no segundo trimestre de 2023, novidades que podem afetar os contratos de locação da sua imobiliária, além de destacar as previsões do mercado para os financiamentos imobiliários em 2024.
Fiquem conosco para entender os principais pontos do mercado imobiliário neste momento.
Financiamento imobiliário em 2024 deve ficar entre os maiores da história
No início de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou uma decisão que repercutiu positivamente no mercado imobiliário: a redução da Taxa Selic em 0,50 ponto porcentual.
Essa medida trouxe otimismo, pois abre a possibilidade de impulsionar o investimento no setor imobiliário, tornando o crédito mais acessível.
Mas, se você já trabalha há algum tempo no mercado imobiliário, sabe que os bancos aguardam os movimentos da economia e a captação de recursos por meio da poupança, antes de sinalizar qualquer redução nas suas taxas de juros. Isso significa que a queda nas taxas de crédito imobiliário devido aos cortes na taxa Selic e o barateamento do financiamento imobiliário só deve acontecer no próximo ano.
Apesar das incertezas nos juros neste momento, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) está otimista em relação a 2024.
O presidente da associação, José Rocha Neto, acredita que os financiamentos no próximo ano podem atingir níveis históricos, pois a expectativa é que o volume de concessões de financiamento imobiliário em 2024 se mantenha próximo aos níveis atuais.
A título de curiosidade, em 2021, os financiamentos com recursos da poupança foram de R$205 bilhões. Em 2022 foram R$179 bilhões e para 2023, a previsão é de que sejam destinados R$155 bilhões.
Mesmo com uma queda no valor destinado ao financiamento nos últimos anos, José Rocha Neto estima que o montante para crédito imobiliário em 2024 “pode até estar lutando pelo bronze ou pela prata.”.
Fonte: Abecip, Estadão e Imobi Report
Agronegócio impulsiona mercado imobiliário em Goiânia
O mercado imobiliário de Goiânia tem vivenciado um impressionante crescimento nos últimos anos. Esse aumento exponencial está sendo impulsionado principalmente pela economia da região, que se beneficia significativamente dos recordes na produção de grãos.
Nos últimos quatro anos, houve crescimento de, aproximadamente, 80% no número de lançamentos imobiliários em Goiânia, se comparado ao ano de 2018. Para se ter noção, somente no ano passado foram lançadas 11.550 unidades, entre prédios residenciais, comerciais, casas e hotéis.
Ainda é importante destacar que, em 2022, o total das vendas na capital goiana chegou ao valor impressionante de R$6,3 bilhões, representando quase duas vezes e meia o valor registrado em 2018.
O boom imobiliário em Goiânia está sendo acompanhado por um aumento no padrão de qualidade dos imóveis, que passaram a ser assinados por designers internacionais. Essa tendência tem atraído os milionários do agronegócio, que buscam não apenas alta qualidade, mas também um toque de exclusividade e luxo em seus investimentos imobiliários.
Fonte: Estadão
Construção civil ganha fôlego, mas desafios persistem para alcançar pico de 2014
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados reveladores sobre o desempenho econômico do Brasil no segundo trimestre deste ano. De acordo com os dados divulgados, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,9% em relação ao período anterior. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB cresceu significativamente, atingindo a marca de 3,4%.
Um destaque significativo nos números apresentados foi o crescimento do PIB no setor da construção, que registrou um aumento de 0,7% entre os meses de abril e junho deste ano, em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.
Particularmente, o crescimento do PIB da construção no segundo trimestre de 2023 é importante, porque sinaliza uma recuperação do setor após os impactos causados pela pandemia de Covid-19.
De acordo com dados da Inteligência Setorial Estratégica da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor da construção está 15,61% acima do nível pré-pandemia. No entanto, é importante ressaltar que o setor ainda não alcançou seu pico anterior, registrado no início de 2014, permanecendo cerca de 20% abaixo desse marco.
IGP-M: cálculo e pontos importantes que você precisa saber
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) é o índice mais utilizado no mercado imobiliário para reajuste de aluguel. E, apesar da popularidade do indicador, não é difícil encontrar profissionais imobiliários que têm dúvidas sobre o IGP-M, principalmente nesse momento em que o indicador tem acumulado variações negativas.
Leia, a seguir, os pontos mais importantes do IGP-M que todo profissional que trabalha com locação precisa saber.
Como o IGP-M é calculado?
O cálculo do IGP-M é feito mensalmente e leva em consideração a média ponderada de três outros índices:
- IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo): representa 60% do peso total do IGP-M e mede a variação dos preços no atacado. É dividido em grupos, como alimentos, matérias-primas, bens intermediários, entre outros.
- IPC (Índice de Preços ao Consumidor): Contribui com 30% do peso total e avalia a variação de preços no varejo, considerando itens como alimentos, habitação, transporte, saúde, educação, lazer, e vestuário.
- INCC (Índice Nacional de Custo da Construção): Com 10% de peso, reflete as mudanças nos custos relacionados à construção civil, incluindo materiais, mão de obra e equipamentos.
Qual é o valor do IGP-M?
De acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas no final de agosto, o IGP-M teve variação negativa de -0,14% no mês citado, acumulando baixa de -5,28% em 2023 e de -7,20% nos últimos 12 meses.
O IGP-M negativo implica na redução do aluguel?
O IGP-M negativo pode implicar na redução do valor do aluguel, a depender do que foi estabelecido em contrato.
Se o contrato de aluguel estabelecer que o reajuste é baseado no IGP-M e o índice for negativo, o proprietário e o inquilino podem concordar em reduzir o valor do aluguel de acordo com a variação negativa do índice.
Por exemplo, um contrato de locação com aniversário em setembro pode ter o valor atualizado em -7,2%, porque esse é o acumulado do índice nos últimos 12 meses.
O proprietário é obrigado a aceitar o reajuste negativo do aluguel?
O dono do imóvel não é obrigado a aceitar a redução do valor do aluguel, se o contrato indicar outro índice de correção.
Além do IGP-M, outro índice que vem sendo bastante utilizado nos contratos é o IPCA, que teve variação de 3,99% no acumulado em 12 meses até junho.
Posso fazer reajuste do aluguel somente quando o índice for positivo?
Depende do que for estabelecido no contrato de locação da sua imobiliária, pois há casos em que está explícito no documento que o reajuste só ocorrerá se o índice for positivo.
Também é importante destacar que no mercado imobiliário é possível observar três situações comuns em relação à cláusula de reajuste de contrato e ao uso do IGP-M.
A primeira é quando o contrato especifica que o índice é o IGP-M e que ele se aplica tanto para variações positivas quanto negativas.
A segunda situação é a prática de mercado, na qual o contrato prevê o reajuste independentemente de ser positivo ou negativo, mas o proprietário e a imobiliária aumentam o aluguel quando o índice é positivo, porém não reduzem quando o indicador cai.
A terceira situação ocorre quando o contrato determina a aplicação do IGP-M (ou outro índice) somente quando ele for positivo.
Vale lembrar que especialistas avaliam como perigoso a prática de reajuste somente quando o índice for positivo.
Qual é a realidade atual do mercado de locação?
Apesar do IGP-M, popularmente conhecido como inflação do aluguel, estar apresentando deflação, quando entendemos o contexto do mercado, a realidade é outra.
De janeiro a julho deste ano, o reajuste médio do aluguel subiu 10,7%, segundo o FipeZap+. Isso representa um aumento três vezes maior do que a alta da inflação oficial medida pelo IPCA, que foi de aproximadamente 3% no mesmo período, enquanto o IGP-M acumula queda de 5,1% nesse período.
Entre as 25 cidades monitoradas pela FipeZap+, Florianópolis e Goiânia apresentaram o maior aumento no período analisado, com um crescimento de 26,6% e 24,9%, respectivamente. Em contrapartida, Recife registrou um modesto aumento de 4,7%, enquanto Salvador teve um incremento de 7,21%, sendo esses os números mais baixos.
Fonte: FGV, Revista Piauí, UOL, InfoMoney, Estadão, FipeZap+
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