29 de abril de 2024

Inadimplência: aluguéis populares lideram

arbo 360 edição

Nesta edição, você confere que os aluguéis com tickets mais populares (até R$ 1 mil) e os mais altos  (acima de R$ 13 mil) lideram a taxa de inadimplência em todo o país.

Comece a semana por dentro das notícias do mercado imobiliário!

Nesta edição, você confere que os aluguéis com tickets mais populares (até R$ 1 mil) e os mais altos  (acima de R$ 13 mil) lideram a taxa de inadimplência em todo o país. Detalhamos como é o comportamento da inadimplência por tipo de imóvel para que você possa comparar com a realidade da sua imobiliária.

Também mostramos que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança estão em queda. Mesmo assim, o mercado segue aquecido, tanto no número de negócios realizados como na valorização do metro quadrado.

Ainda compartilhamos dados do Termômetro Imobiliário, que traz a expectativa dos executivos do setor para os próximos 12 meses.

Boa leitura!

Inadimplência: aluguéis populares lideram

Aluguel da faixa mais popular tem maior inadimplência

Os dados mais recentes do Índice de Inadimplência Locatícia, medido pela Superlógica Arbo, revelam que os aluguéis com ticket de até R$ 1 mil e de ticket acima dos R$ 13 mil são os que apresentam as maiores taxas de inadimplência em todo o país.

De acordo com o índice, a inadimplência dos aluguéis de R$ 1 mil foi de 4,31% em apartamentos; 5,75% em casas e 6,9% nos imóveis comerciais. 

Para aluguéis acima de R$ 13 mil, a inadimplência atingiu 5,07% em apartamentos; 6,5% em casas e 5,23% nos imóveis comerciais.

Por outro lado, as menores taxas de inadimplência foram observadas em ticket de valor mediano, como apartamentos na faixa de R$ 3 mil a R$ 5 mil e em casas e imóveis comerciais na faixa de R$ 2 mil a R$ 3 mil.

📊 Em algumas categorias, inadimplência beira os 9%

Quando analisamos por região, o Nordeste se posiciona como líder em inadimplência em todos os tipos de imóveis. Nos apartamentos, a taxa atinge 6,44%, enquanto nas casas chega a 7,01% e nos imóveis comerciais a 8,96%.

Em contrapartida, o Sul apresenta o menor índice de inadimplência em todas as categorias de imóveis. Nos apartamentos, a taxa é de 1,90%, nas casas é 3,57% e nos imóveis comerciais é de 3,87%.

Para saber mais sobre o estudo ou sobre a taxa de inadimplência do seu estado, acesse o índice agora.

Inadimplência: aluguéis populares lideram

Preço dos imóveis volta a subir colado na inflação

O mercado de venda de imóveis continua aquecido no país, com o preço médio dos imóveis residenciais registrando a terceira alta consecutiva no ano, de acordo com dados do Índice FipeZap.

O indicador apresentou uma valorização de 1,5% no primeiro trimestre de 2024. No mesmo período, a inflação atingiu 1,62%.

🤑 Maior valorização é no interior paulista

São José dos Campos (SP) despontou como a maior alta no trimestre, registrando um aumento de 6,39%. Na sequência, estão Blumenau (SC) com 4,46%, Curitiba (PR) com 4,27%, e Vila Velha (ES) com 3,84%.

Apesar da aceleração no valor dos imóveis, algumas cidades apresentaram altas mais moderadas, como Porto Alegre (RS) com 0,14%, Niterói (RJ) com 0,20%, e Londrina (PR) com 0,27%.

🏖️ 4 das 5 cidades com o metro quadrado mais caro estão em Santa Catarina

Quando olhamos para o valor do metro quadrado, Santa Catarina lidera o ranking com as cidades com o metro quadrado do país.

Balneário Camboriú mantém a primeira posição, com o preço médio do metro quadrado chegando a R$ 12.903. Itapema (12.766/m²), Florianópolis (1.011/m²) e Itajaí (10.814/m²) também figuram no top 5.

A única cidade fora de SC no top 5 é Vitória (ES) que registrou uma valorização de 2,32% no primeiro trimestre, elevando o valor do metro quadrado para mais de R$ 11 mil. 

Financiamento via poupança registra queda

Nos dois primeiros meses deste ano, os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) registraram uma queda de 10,4% em comparação ao mesmo período de 2023. 

A título de curiosidade, em 2022, o valor financiado neste período foi de R$ 26,4 bilhões. Em 2023 esse montante diminuiu para R$ 22,4 bilhões, chegando agora a R$ 20,1 bilhões.

Ao analisarmos o acumulado dos últimos 12 meses, o volume financiado recuou 14,2%. Na contramão da tendência observada, fevereiro apresentou um crescimento de 8,9% em relação a janeiro.

Contudo, o mercado brasileiro se mantém aquecido. Segundo o indicador Abrainc-Fipe, o setor registrou um crescimento total de 32,6% nas vendas de novos imóveis no ano passado, totalizando mais de 160 mil unidades negociadas. 

SP registra mais vendas do que lançamentos

Em fevereiro, a venda de imóveis na capital paulista cresceu 17,8% em relação ao mês anterior, segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário divulgada pelo Secovi-SP. Ao todo, foram comercializadas mais de 6 mil unidades.

O VGV alcançou os R$ 3,22 bilhões, um aumento de 26,5% na comparação com janeiro.

🛌 Imóveis de 2 quartos lideram procura

Unidades com 2 dormitórios foram as mais procuradas na maioria dos indicadores analisados pela pesquisa. Elas representam 59% das unidades lançadas e 63% das vendas.

Imóveis com áreas úteis entre 30m² e 45m² também se destacaram, com 49% dos lançamentos e 56% das vendas.

Quanto aos preços, os imóveis com valores até R$ 264 mil foram os mais procurados, representando 50% dos lançamentos e 39% das vendas.

Já em relação à localização, o destaque foi a Zona Sul de SP, que registrou 33% do total de unidades comercializadas.

Empresários do imobiliário mantêm otimismo em alta 

O Termômetro Imobiliário, produzido pela Brain Inteligência Estratégica e GRI Club, indicou que a maioria dos líderes do mercado imobiliário está otimista em relação aos próximos 12 meses. 

De acordo com o estudo, 83% dos entrevistados acreditam que os próximos 12 meses serão melhores ou muito melhores do que o último ano. Essa confiança também se estende ao curto prazo, porque a mesma proporção acredita que os resultados do primeiro trimestre serão superiores aos do trimestre anterior.

Quando o foco se volta para a economia, a perspectiva também é positiva, embora com uma margem menor. Cerca de 52% dos entrevistados acreditam que os próximos 12 meses serão melhores, enquanto 39% acreditam que o cenário se manterá estável.

💰 Preços elevados preocupam setor

Ao serem questionados sobre os fatores críticos para o setor,  80% dos executivos apontaram a taxa de juros como um fator crítico, revelando que a maior preocupação é com os preços elevados para a geração de negócios.

Na mesma pesquisa, 59% dos executivos indicaram os custos de produção como o principal desafio do setor.

Como a pressão do mercado pela queda dos juros vem gerando efeito, com redução gradual da taxa Selic, a inflação e o aumento do valor dos materiais de construção podem despontar como vilões mais lembrados em breve. 

Inadimplência: aluguéis populares lideram

Veja a atualização dos principais índices que exercem influência no mercado imobiliário.

➡️ Índice de Inadimplência Locatícia

A taxa do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica Arbo é de 3,76%

*A última atualização aconteceu em 01 de abril.

➡️ IGP-M

A variação atual do IGP-M é de -0,47%. O índice acumula taxa de -4,26% nos últimos 12 meses.

*A última atualização aconteceu em 27 de março.

➡️ IPCA

A variação atual do IPCA é de 0,83%. O acumulado nos últimos 12 meses é de 4,5%.

*A última atualização aconteceu em 12 de março.

➡️ INCC-M

A variação atual INCC-M é de 0,24%. O acumulado dos últimos 12 meses é de 3,29%.

*A última atualização aconteceu em 25 de março.

➡️ Selic

O índice atual da taxa básica de juros está em 10,75%

*A última atualização aconteceu em 20 de março.

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Até a próxima edição! 

Inadimplência: aluguéis populares lideram

Ellen Ramos Cardoso
Ellen Ramos Cardoso

Ellen é jornalista e traz consigo uma bagagem que combina experiências em agências de comunicação, assessoria e jornais. É responsável pelos conteúdos aqui do blog e da Arbo 360º, com o compromisso de ajudar gestores e imobiliárias a descomplicar suas rotinas e impulsionar os resultados.

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