Está no ar mais uma edição da newsletter que te deixa por dentro das últimas novidades do mercado imobiliário!
Nesta edição, mostramos 3 assuntos recentes que todo profissional do setor deve ficar atento, porque podem impactar diretamente o mercado imobiliário e o acesso ao crédito.
Além disso, na edição anterior, informamos que a geração Y, conhecida por ser a geração do desapego, estava interessada em comprar imóveis, mas na edição de hoje explicamos que a realidade é um pouco diferente.
Também trouxemos as atualizações dos principais índices que influenciam a dinâmica do mercado imobiliário e 3 habilidades que um gestor imobiliário precisa desenvolver, se quiser ter uma imobiliária acima da média.
Boa leitura!
Selic cai pela terceira vez consecutiva
Na última quarta-feira, 01, o Comitê de Política Monetária (Copom), reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual.
Este é o terceiro corte seguido e, desde agosto, a Selic já teve redução de 1,5 ponto percentual.
Com esse terceiro corte, a taxa chega ao valor de 12,25%, sendo o seu menor nível desde maio do ano passado, quando ela chegou em 11,75% ao ano.
Vale lembrar que, em dezembro, haverá uma nova reunião do Copom e a expectativa é que a Selic finalize 2023 em 11,75% e que ao final de 2024 chegue a 9% ao ano.
Como nós sabemos, a Selic influencia todas as taxas de juros no país, trazendo impactos sobre todos os setores, inclusive o imobiliário.
Em agosto, quando a taxa básica de juros sofreu a primeira redução, a expectativa era que a queda da Selic impulsionasse o investimento no mercado imobiliário, com o possível barateamento do crédito.
🏦BRB anuncia redução nas taxas de juros
Seguindo essa linha de raciocínio de redução do financiamento imobiliário com a queda da Selic, o BRB, um dos maiores bancos de crédito imobiliário, reduziu suas taxas de juros para o financiamento imobiliário, conforme anúncio feito no último dia 27.
A taxa praticada pelo banco passou de 9,30% para 8,99% + Taxa Referencial. Esta é a menor modalidade oferecida atualmente.
Agora, devemos ficar de olho nas movimentações do mercado e dos grandes bancos para entender como a Selic pode impactar a economia brasileira e o mercado imobiliário.
Bancos podem retomar imóveis inadimplentes sem ação judicial
A partir de agora, bancos e instituições financeiras podem retomar imóveis sem a necessidade de acionar a Justiça, em caso de inadimplência no pagamento do financiamento.
A decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal no dia 27 de outubro, ao reconhecer a constitucionalidade da Lei nº 9.514, de 1997, que regula o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
A decisão em questão gira em torno da legislação de alienação fiduciária, que diz que o próprio imóvel adquirido com financiamento é utilizado como garantia para o empréstimo. Isso significa que quando um comprador financia a aquisição de uma propriedade, o imóvel fica registrado em nome do banco credor.
Agora, em caso de inadimplência, o banco tem o direito de retomar o imóvel por meio de um processo extrajudicial pelo cartório, sem necessidade de intervenção na justiça.
É importante destacar que o tema em questão foi julgado com repercussão geral, o que significa que a decisão do STF deverá ser seguida pelas instâncias inferiores do Judiciário.
⚖️Impactos da decisão no mercado imobiliário
Atualmente, a alienação fiduciária responde por 99% do financiamento bancário para aquisição de imóveis, o que corresponde a mais de mais de 7,8 milhões de operações ativas. Então, já é de se esperar que essa decisão movimente o mercado imobiliário.
Para algumas entidades do setor, como a Abrainc, a medida traz mais segurança jurídica aos negócios imobiliários.
Embora a decisão impacte diretamente o SFI, a expectativa é que financiamentos do programa Minha Casa Minha Vida também sejam impactados, porque, indiretamente, a decisão pode ajudar a abrir caminho para a redução de juros imobiliários e ampliar o acesso à moradia.
🤑Marco legal das garantias também pode impactar o acesso ao crédito.
Na última terça-feira, foi sancionado o Marco Legal das Garantias, que assim como a decisão do STF sobre alienação fiduciária, pode impactar o acesso ao crédito.
O marco das garantias tem o objetivo de reduzir as taxas de juros e aumentar o acesso ao crédito. E, entre as novidades dessa nova regra está a possibilidade de usar um único imóvel seja usado como garantia para mais de um empréstimo.
Até então, um apartamento de R$300 mil, por exemplo, só era usado como garantia para uma única operação de crédito até a quitação do valor. Mas, agora, o mesmo apartamento pode servir de garantia para um financiamento de R$100 mil e ainda sobram R$200 mil para ser utilizado em outros empréstimos.
💸Procura por crédito pode encarecer novos empréstimos
No mês de setembro, os financiamentos imobiliários que utilizam recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) totalizaram R$13,83 bilhões, revelando um crescimento de 6,3% em comparação com o mês anterior.
É importante ressaltar que o aumento na demanda por crédito com recursos da poupança contribui para uma redução na disponibilidade desses recursos, o que, por sua vez, pode resultar em um encarecimento dos novos empréstimos.
Nos EUA, produtores estão trocando cultivo de laranja pelo mercado imobiliário
Do início dos anos 2000 para cá, a área dedicada ao cultivo de laranjas na Flórida diminuiu mais da metade e hoje, há pouco mais de 121.400 hectares destinados à plantação.
Mas por que os produtores estão abrindo mão do cultivo?
A razão é simples: a expansão do mercado imobiliário, aliado aos frequentes prejuízos às lavouras.
Durante as últimas décadas, os produtores de laranjas na Flórida enfrentaram pragas, geadas e tempestades que causaram estragos às suas plantações, sem falar no surgimento do greening, uma doença bacteriana incurável.
Cansados de ver o seu trabalho não dar certo, somados à dificuldade para substituir as árvores atingidas pelo greening, visto que isso pode levar anos; e à expansão do mercado imobiliário, fizeram com que muitos agricultores optassem por vender suas terras.
Durante a pandemia, a Flórida presenciou um aumento significativo na demanda de moradias, porque empresas e a população em geral começaram a buscar uma região que oferecesse benefícios como impostos mais baixos e um clima mais ameno.
A título de curiosidade, em 2022, o estado registrou o crescimento populacional mais rápido nos Estados Unidos, superando Nova York e se consolidando como o segundo mercado imobiliário mais valioso do país.
43% dos millennials planejam comprar imóveis, mas só 16% conseguem
Na última edição da Arbo 360, mostramos que 43% dos millennials pretendem comprar um imóvel, confirmando uma tendência desenhada por um estudo da Euromonitor que dizia que a geração Y enxergava a casa própria como prioridade, mesmo que a opção seja feita um pouco mais tarde, a partir dos 30 anos.
Também mostramos que 45% das pessoas entre 21 e 26 anos pretendem ter a casa própria em breve e que 34% das pessoas entre 43 a 58 anos pretendem comprar um imóvel.
Se você não viu essas informações, clique aqui para conhecer a preferência de compra entre as diferentes gerações.
Entretanto, apesar do interesse de compra entre os mais jovens apresentarem números expressivos, o estudo Tendências de Moradia divulgados pela DataZap indicou que a realidade é um pouco diferente.
Segundo a pesquisa que foi realizada em agosto deste ano, os millennials representam 16% dos compradores de imóvel, enquanto a geração X e os baby boomers compõem 82% do grupo.
No cenário de locações, a geração Y representa 27% das pessoas que vivem de aluguel, ficando atrás da geração X, que somam 42%.
Voltando ao nosso foco que são os millennials, também conhecidos como Geração Y, por que parece tão difícil para essa geração comprar um imóvel?
A resposta está na economia.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em maio, a taxa de desocupação entre as pessoas de 25 a 39 anos era de 8,2%.
Além disso, atualmente, a inflação está desproporcional à crescente dos salários. Isso significa que comprar um imóvel ficou muito mais caro hoje do que era na época dos baby boomers.
Ainda é válido destacar que a flexibilidade do mercado de trabalho aliado a um estilo de vida que prioriza a experiência, também são fatores que explicam por que os millennials representam apenas 16% das compras de imóveis, embora mais de 40% dessa geração tenha o interesse em conquistar a casa própria.
➡️Para você saber
Nesse conteúdos falamos sobre as quatro gerações e se você ficou perdido entre Z, X, Y e baby boomers saiba que:
👶Geração Z (nascidos entre 1996 a 2010)
🧒Geração Y (nascidos entre 1981 e 1995)
🧔♂️Geração X (nascidos entre 1961 e 1980)
👴Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1960)
A seguir, você terá a oportunidade de explorar os principais índices que exercem influência decisiva na dinâmica do mercado imobiliário.
Estes indicadores desempenham um papel fundamental na análise e previsão das tendências do setor, ajudando imobiliáristas, investidores e compradores a tomarem decisões assertivas e estratégicas.
🔽Selic
O índice atual da taxa básica de juros está em 12,25%. Este é o menor patamar da Selic nos últimos 16 meses.
A última atualização aconteceu em 01 de novembro e representa queda de 0,5% em relação à atualização anterior.
🔼IGP-M
A variação atual do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é de +0,50%.
A última atualização aconteceu em 30 de outubro. E, agora, o índice acumula taxa de -4,46% no ano e de -4,57% em 12 meses.
🔼IPCA
A variação atual do IPCA é de +0,26%.
A última atualização aconteceu em 11 de outubro e representa aumento de 0,03% em relação à atualização anterior.
O acumulado do IPCA nos últimos 12 meses é de 5,19%.
🔼INCC-M
A variação atual do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) é de +0,20%.
A última atualização aconteceu em 26 de outubro. O acumulado do INCC-M nos últimos 12 meses é de 3,37%. Já em 2023, o índice acumula alta de 2,95%.
🔽IVAR
A variação atual do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) é de -1,74%.
A última atualização aconteceu em 06 de outubro. E, agora, a taxa acumulada em 12 meses é de +5,64%.
Você se considera um gestor inteligente?
O gestor de uma imobiliária desempenha um papel fundamental na direção dos negócios. A sua visão estratégica, habilidade de liderança e a capacidade de escolher as ferramentas certas são elementos decisivos para o sucesso da sua imobiliária.
Hoje, quero compartilhar 3 habilidades que um gestor imobiliário que deseja elevar os resultados da sua empresa precisa desenvolver.
🧠Dominar os dados
Para tomar decisões inteligentes, você precisa dominar os dados da sua imobiliária.
Isso inclui entender as métricas essenciais, identificar tendências do mercado e saber onde estão as melhores oportunidades. Com uma visão clara dos números, você está no controle e pode orientar sua imobiliária rumo ao sucesso.
😀Exercer a liderança inspiradora
Uma liderança inspiradora vai além de comandar. Ela motiva a equipe a dar o melhor de si, a abraçar desafios e a superar metas.
Como gestor, você tem o poder de inspirar seus corretores a alcançarem resultados excepcionais.
🛠️Escolher as ferramentas certas
O uso das ferramentas certas é outro pilar super importante para uma gestão eficiente.
Com as ferramentas certas, é possível acompanhar os resultados da imobiliária em tempo real, otimizar o trabalho dos corretores e melhorar o atendimento.
Um gestor inteligente também aproveita nossa melhor oferta do ano e garante um sistema eficiente para aproveitar um dos melhores momentos do mercado!
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Até a próxima edição!