1 de maio de 2024

EM ALTA: decisões podem ampliar acesso ao Crédito Imobiliário

arbo 360

Está no ar mais uma edição da newsletter que te deixa por dentro das últimas novidades do mercado imobiliário!

Nesta edição, mostramos 3 assuntos recentes que todo profissional do setor deve ficar atento, porque podem impactar diretamente o mercado imobiliário e o acesso ao crédito.

Além disso, na edição anterior, informamos que a geração Y, conhecida por ser a geração do desapego, estava interessada em comprar imóveis, mas na edição de hoje explicamos que a realidade é um pouco diferente.

Também trouxemos as atualizações dos principais índices que influenciam a dinâmica do mercado imobiliário e 3 habilidades que um gestor imobiliário precisa desenvolver, se quiser ter uma imobiliária acima da média.

Boa leitura!

EM ALTA: decisões podem ampliar acesso ao Crédito Imobiliário

Selic cai pela terceira vez consecutiva

Na última quarta-feira, 01, o Comitê de Política Monetária (Copom), reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual.

Este é o terceiro corte seguido e, desde agosto, a Selic já teve redução de 1,5 ponto percentual.

Com esse terceiro corte, a taxa chega ao valor de 12,25%, sendo o seu menor nível desde maio do ano passado, quando ela chegou em 11,75% ao ano. 

Vale lembrar que, em dezembro, haverá uma nova reunião do Copom e a expectativa é que a Selic finalize 2023 em 11,75% e que ao final de 2024 chegue a 9% ao ano.

Como nós sabemos, a Selic influencia todas as taxas de juros no país, trazendo impactos sobre todos os setores, inclusive o imobiliário.

Em agosto, quando a taxa básica de juros sofreu a primeira redução, a expectativa era que a queda da Selic impulsionasse o investimento no mercado imobiliário, com o possível barateamento do crédito.

🏦BRB anuncia redução nas taxas de juros

Seguindo essa linha de raciocínio de redução do financiamento imobiliário com a queda da Selic, o BRB, um dos maiores bancos  de crédito imobiliário, reduziu suas taxas de juros para o financiamento imobiliário, conforme anúncio feito no último dia 27.

A taxa praticada pelo banco passou de 9,30% para 8,99% + Taxa Referencial. Esta é a menor modalidade oferecida atualmente.

Agora, devemos ficar de olho nas movimentações do mercado e dos grandes bancos para entender como a Selic pode impactar a economia brasileira e o mercado imobiliário.

Bancos podem retomar imóveis inadimplentes sem ação judicial

A partir de agora, bancos e instituições financeiras podem retomar imóveis sem a necessidade de acionar a Justiça, em caso de inadimplência no pagamento do financiamento.

A decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal no dia 27 de outubro, ao reconhecer a constitucionalidade da Lei nº 9.514, de 1997, que regula o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). 

A decisão em questão gira em torno da legislação de alienação fiduciária, que diz que o próprio imóvel adquirido com financiamento é utilizado como garantia para o empréstimo. Isso significa que quando um comprador financia a aquisição de uma propriedade, o imóvel fica registrado em nome do banco credor.

Agora, em caso de inadimplência, o banco tem o direito de retomar o imóvel por meio de um processo extrajudicial pelo cartório, sem necessidade de intervenção na justiça.

É importante destacar que o tema em questão foi julgado com repercussão geral, o que significa que a decisão do STF deverá ser seguida pelas instâncias inferiores do Judiciário.

⚖️Impactos da decisão no mercado imobiliário

Atualmente, a alienação fiduciária responde por 99% do financiamento bancário para aquisição de imóveis, o que corresponde a mais de mais de 7,8 milhões de operações ativas. Então, já é de se esperar que essa decisão movimente o mercado imobiliário.

Para algumas entidades do setor, como a Abrainc, a medida traz mais segurança jurídica aos negócios imobiliários.

Embora a decisão impacte diretamente o SFI, a expectativa é que financiamentos do programa Minha Casa Minha Vida também sejam impactados, porque, indiretamente, a decisão pode ajudar a abrir caminho para a redução de juros imobiliários e ampliar o acesso à moradia.

🤑Marco legal das garantias também pode impactar o acesso ao crédito.

Na última terça-feira, foi sancionado o Marco Legal das Garantias, que assim como a decisão do STF sobre alienação fiduciária, pode impactar o acesso ao crédito.

O marco das garantias tem o objetivo de reduzir as taxas de juros e aumentar o acesso ao crédito. E, entre as novidades dessa nova regra está a possibilidade de usar um único imóvel seja usado como garantia para mais de um empréstimo.

Até então, um apartamento de R$300 mil, por exemplo, só era usado como garantia para uma única operação de crédito até a quitação do valor. Mas, agora, o mesmo apartamento pode servir de garantia para um financiamento de R$100 mil e ainda sobram R$200 mil para ser utilizado em outros empréstimos.

💸Procura por crédito pode encarecer novos empréstimos

No mês de setembro, os financiamentos imobiliários que utilizam recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) totalizaram R$13,83 bilhões, revelando um crescimento de 6,3% em comparação com o mês anterior.

É importante ressaltar que o aumento na demanda por crédito com recursos da poupança contribui para uma redução na disponibilidade desses recursos, o que, por sua vez, pode resultar em um encarecimento dos novos empréstimos.

Nos EUA, produtores estão trocando cultivo de laranja pelo mercado imobiliário

Do início dos anos 2000 para cá, a área dedicada ao cultivo de laranjas na Flórida diminuiu mais da metade e hoje, há pouco mais de 121.400 hectares destinados à plantação.

Mas por que os produtores estão abrindo mão do cultivo?

A razão é simples: a expansão do mercado imobiliário, aliado aos frequentes prejuízos às lavouras.

Durante as últimas décadas, os produtores de laranjas na Flórida enfrentaram pragas, geadas e tempestades que causaram estragos às suas plantações, sem falar no surgimento do greening, uma doença bacteriana incurável. 

Cansados de ver o seu trabalho não dar certo, somados à dificuldade para substituir as árvores atingidas pelo greening, visto que isso pode levar anos; e à expansão do mercado imobiliário, fizeram com que muitos agricultores optassem por vender suas terras.

Durante a pandemia, a Flórida presenciou um aumento significativo na demanda de moradias, porque empresas e a população em geral começaram a buscar uma região que oferecesse benefícios como impostos mais baixos e um clima mais ameno. 

A título de curiosidade, em 2022, o estado registrou o crescimento populacional mais rápido nos Estados Unidos, superando Nova York e se consolidando como o segundo mercado imobiliário mais valioso do país.

EM ALTA: decisões podem ampliar acesso ao Crédito Imobiliário

43% dos millennials planejam comprar imóveis, mas só 16% conseguem

Na última edição da Arbo 360, mostramos que 43% dos millennials pretendem comprar um imóvel, confirmando uma tendência desenhada por um estudo da Euromonitor que dizia que a geração Y enxergava a casa própria como prioridade, mesmo que a opção seja feita um pouco mais tarde, a partir dos 30 anos.

Também mostramos que 45% das pessoas entre 21 e 26 anos pretendem ter a casa própria em breve e que 34% das pessoas entre 43 a 58 anos pretendem comprar um imóvel.

Se você não viu essas informações, clique aqui para conhecer a preferência de compra entre as diferentes gerações. 

Entretanto, apesar do interesse de compra entre os mais jovens apresentarem números expressivos, o estudo Tendências de Moradia divulgados pela DataZap indicou que a realidade é um pouco diferente.

Segundo a pesquisa que foi realizada em agosto deste ano, os millennials representam 16% dos compradores de imóvel, enquanto a geração X e os baby boomers compõem 82% do grupo. 

No cenário de locações, a geração Y representa 27% das pessoas que vivem de aluguel, ficando atrás da geração X, que somam 42%.

Voltando ao nosso foco que são os millennials, também conhecidos como Geração Y, por que parece tão difícil para essa geração comprar um imóvel?

A resposta está na economia.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em maio, a taxa de desocupação entre as pessoas de 25 a 39 anos era de 8,2%.

Além disso, atualmente, a inflação está desproporcional à crescente dos salários. Isso significa que comprar um imóvel ficou muito mais caro hoje do que era na época dos baby boomers.

Ainda é válido destacar que a flexibilidade do mercado de trabalho aliado a um estilo de vida que prioriza a experiência, também são fatores que explicam por que os millennials representam apenas 16% das compras de imóveis, embora mais de 40% dessa geração tenha o interesse em conquistar a casa própria.

➡️Para você saber

Nesse conteúdos falamos sobre as quatro gerações e se você ficou perdido entre Z, X, Y e baby boomers saiba que:

👶Geração Z (nascidos entre 1996 a 2010)

🧒Geração Y (nascidos entre 1981 e 1995)

🧔‍♂️Geração X (nascidos entre 1961 e 1980)

👴Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1960)

EM ALTA: decisões podem ampliar acesso ao Crédito Imobiliário

A seguir, você terá a oportunidade de explorar os principais índices que exercem influência decisiva na dinâmica do mercado imobiliário.

Estes indicadores desempenham um papel fundamental na análise e previsão das tendências do setor, ajudando imobiliáristas, investidores e compradores a tomarem decisões assertivas e estratégicas. 

🔽Selic

O índice atual da taxa básica de juros está em 12,25%. Este é o menor patamar da Selic nos últimos 16 meses.

A última atualização aconteceu em 01 de novembro e representa queda de 0,5% em relação à atualização anterior.

🔼IGP-M

A variação atual do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é de +0,50%.

A última atualização aconteceu em 30 de outubro. E, agora, o índice acumula taxa de -4,46% no ano e de -4,57% em 12 meses.

🔼IPCA

A variação atual do IPCA é de +0,26%.

A última atualização aconteceu em 11 de outubro e representa aumento de 0,03% em relação à atualização anterior.

O acumulado do IPCA nos últimos 12 meses é de 5,19%.

🔼INCC-M

A variação atual do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) é de +0,20%.

A última atualização aconteceu em 26 de outubro. O acumulado do INCC-M nos últimos 12 meses é de 3,37%. Já em 2023, o índice acumula alta de 2,95%.

🔽IVAR

A variação atual do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) é de -1,74%.

A última atualização aconteceu em 06 de outubro. E, agora, a taxa acumulada em 12 meses é de +5,64%.

EM ALTA: decisões podem ampliar acesso ao Crédito Imobiliário

Você se considera um gestor inteligente?

O gestor de uma imobiliária desempenha um papel fundamental na direção dos negócios. A sua visão estratégica, habilidade de liderança e a capacidade de escolher as ferramentas certas são elementos decisivos para o sucesso da sua imobiliária. 

Hoje, quero compartilhar 3 habilidades que um gestor imobiliário que deseja elevar os resultados da sua empresa precisa desenvolver.

🧠Dominar os dados

Para tomar decisões inteligentes, você precisa dominar os dados da sua imobiliária. 

Isso inclui entender as métricas essenciais, identificar tendências do mercado e saber onde estão as melhores oportunidades. Com uma visão clara dos números, você está no controle e pode orientar sua imobiliária rumo ao sucesso.

😀Exercer a liderança inspiradora

Uma liderança inspiradora vai além de comandar. Ela motiva a equipe a dar o melhor de si, a abraçar desafios e a superar metas. 

Como gestor, você tem o poder de inspirar seus corretores a alcançarem resultados excepcionais.

🛠️Escolher as ferramentas certas

O uso das ferramentas certas é outro pilar super importante para uma gestão eficiente. 

Com as ferramentas certas, é possível acompanhar os resultados da imobiliária em tempo real, otimizar o trabalho dos corretores e melhorar o atendimento.

Um gestor inteligente também aproveita nossa melhor oferta do ano e garante um sistema eficiente para aproveitar um dos melhores momentos do mercado!

Mais de 4.500 imobiliárias já utilizam nossas soluções e essa é a sua chance de entrar para o grupo e ainda ganhar um super desconto para melhorar ainda mais sua eficiência e eficácia no mercado imobiliário.

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Até a próxima edição! 

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Andrei Sanches

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